Por Fabricio Oliveira Arruda
A cada novidade pensadores e filósofos criam teorias e discussões a respeito do que a sociedade está promovendo ou consumindo. O virtual e a tecnologia com seus diversos tentáculos não ficou de fora do olhar critico e clinico daqueles que analisam a sociedade e seus objetos. Pierre Lévy e Baudrillard são os pensadores contemporâneos que analisam a comunicação virtual existente.
O primeiro interpreta o virtual como o exercício da criatividade e a garantia da permanência dos processos comunicacionais. Já o segundo entende o virtual como o esvaziamento do real e o fim da comunicação.
A partir dos estudos e do meu ponto de vista, me enquadro ao pensamento e as afirmativas de Baudrillard, pois hoje o virtual não necessita necessariamente do real para existir, dessa forma o real acaba que se apaga em vista do real. Exemplo nítido disso são os sites de construtoras que antes mesmo dos prédios estarem prontos criam uma ilusão de como ele seria, como se fosse uma foto tirada, as imagens feitas por programas avançados, nos confundi com o real. Acaba que a criação virtual se sobressai ao real.
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