segunda-feira, 4 de abril de 2011

Por Fernanda Camargo Ferreira

Tanto Baudrillard como Lévy ganham espaço nas discussões sobre o virtual. Baudrillard é mais pessimista não deixando de ser realista, a caracterização dele de virtual difere da visão de Lévy, o primeiro ressalta que o virtual se “dá as custa do real” que se esvazia. Já Lévy grosso modo, caracteriza o virtual como evolução dos processos comunicacionais. Em minha opinião os dois sociólogos têm espaço e o que teorizam faz sentido na nossa realidade seja ela virtual; atual ou real.
Exemplo:
Muitos falam que “As relações entre as pessoas estão mais superficiais”, isso acontece pelo fato do número de “conhecidos” aumentarem consideralvemente devido as rede sociais, portanto como manter uma relação mais profunda com todos os amigos do Orkut ou do Facebook? É uma tarefa meio improvável.
Neste ponto a virtualização toma espaço, interligando várias pessoas ao mesmo canal. Se por um lado perde um pouco os contatos “reais”, os “virtuais” ganham espaço e como Lévy afirma ocorre uma evolução nos processos comunicacionais. Não tenho uma opinião engessada a respeito destes dois, a cada dia percebo que um e outro estão certos em algum ponto, mas não podemos negligenciar o virtual que atualmente está tão presente!!!!!!!

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