segunda-feira, 4 de abril de 2011
O fim de uma era ou início de outra?
A comunicação virtual, na concepção de Baudrillard, estabelece uma ruptura no próprio processo comunicacional, pois leva às últimas consequências o seu caráter auto-destrutivo. O virtual potencializou a natureza artificial, simulacional, hiper-real, do processo comunicativo. Visando a absorção do conteúdo das mensagens, a mídia transformou a comunicação em espetáculo. A massa absorveu o espetáculo, mas deixou de lado o conteúdo que se pretendia transmitir. A era da comunicação virtual é o fim da era da comunicação. Enquanto Baudrillard entende o virtual como o esvaziamento do real e o fim da comunicação, Lévy interpreta o virtual como o exercício da criatividade e a garantia da permanência dos processos comunicacionais. Lévy rejeita a polarização virtual/real, trabalhando com a diferenciação entre o real e o possível e entre o atual e o virtual. Lévy interpreta a produção e circulação de mensagens no interior das redes de computadores como um elemento–chave de uma sociedade em mutação. A passa a ser um processo articulador de toda a vida social, marcada cada vez mais pela ruptura dos limites espaço-temporais.
Assim como Lévy, creio que a comunicação virtual é um avanço, uma mutação da comunicação em geral para o bem da sociedade. A criatividade é explorada tornando tudo mais dinâmico, atraente e interessante. Na área jornalística atual devemos estar sempre a frente com o novo, utilizando todos os recursos possíveis para atrair o espectador. A virtualização tornou possível todas as idéias.
Por Carolina Diniz
5. periodo - matutino
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