Por Fabricio Oliveira Arruda
A exclusão digital tem crescido a cada passo que a tecnologia dá. Isso acontece devido a grande diferença de classes existes não só no Brasil, mas no mundo. Essa problemática leva o governa e empresas preocupadas a promoverem a Inclusão Digital. Mesmo a iniciativa sendo boa, não resolve o problema sozinha, pois é necessário que haja uma reforma nos programas que visam esse objetivo. Não basta apenas preocupar-se em apresentar a pessoa menos favorecida ao computador ou as diversas tecnologias existes.É preciso que a iniciativa tenha uma visão de futuro e presente superior a isso, onde a mudança social seja realizada a partir da tecnologia.
A boa vontade e o acesso as tecnologias podem mudar uma comunidade, auxiliando ela a mudar seu quadro social e de classes.
Exemplo vivo é Honduras, país da América Central, de população pobre, recebeu de uma ONG instalações de estações de trabalho em comunidades rurais, onde os computadores funcionavam por energia solar, já que não havia energia elétrica naquela área. Também não havia infra–estrutura de telecomunicações, ou seja, nada de telefones ou conexões à internet. Com toda essa problemática não conteve esforços e começaram a usar conexão via satélite, cujo valor ainda é bem alto. Ocorre que toda a parafernália pode se tornar auto–sustentável, com a própria comunidade arcando os custos de manutenção.
Após ensinarem as pessoas a usar as ferramentas e como tirar proveito delas, os próprios agricultores e artesãos começaram a vender seus trabalhos pela internet. Jovens da comunidade ainda conseguem usar salas de bate–papo para ensinar espanhol a europeus.
Quando há trabalho em conjunto e dedicação de todos tudo pode dá certo. Honduras é um exemplo a ser seguido digitalmente.
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