domingo, 3 de abril de 2011

Cibercultura

Tecnologia: gostar ou não?



A Cibercultura surgiu da relação entre a tecnologia e a modernidade, sendo que esta última se caracterizou pela dominação da natureza e do ser-humano. Na Cibercultura também há uma busca pela dominação, mas se trata de dominar no sentido de manipular para conhecer e transformar. O que se deseja transformar é o mundo: em dados binários para futura manipulação humana. Provas disso são: a interatividade (internet, celular) cada dia mais acessível para grande número de indivíduos, simulações diversas, genoma humano, engenharia genética, etc.

Depois de você ter observado alguns critérios sobre a relação das pessoas com a tecnologia, é hora de partir para um conceito maior. A cibercultura é entendida como um conjunto de espaços, atitudes, rituais e costumes que as pessoas desenvolvem quando entram em contato com a tecnologia. Assim, é possível entender como algumas pessoas lidam com a situação.
É fácil entender. Normalmente, o indivíduo que está bem inserido nesse contexto tende a não perceber que se trata de algo que vem acontecendo desde a década de 1970. Entretanto, os laços tecnológicos ficaram mais estreitos a partir da popularização da internet e das tecnologias móveis como os telefones celulares, smartphones e computadores portáteis.


Se resolvêssemos resumir o conceito de cibercultura, teríamos uma divisão da cultura contemporânea marcada pelo digital e o estudo das técnicas. Dessa forma, podemos ver uma série de reflexos da cultura offline na vida online. Afinal de contas, a internet nada mais é do que um potencializador de comportamentos.
Para entender o que é a cibercultura, é importante adotar o pensamento prometéico, ou seja, aquele que é favorável à tecnologia, como um referencial para comparações. Isso porque as características de uma pessoa inserida nesse contexto estão mais conectadas aos hábitos de uma vida “moderninha”.
Portanto, se você já se deu ao trabalho de ler este texto enquanto acessa o blog, ouve suas músicas e aguarda alguma mensagem no seu celular ou Twitter, desista, você é parte da cibercultura e, por mais que tente negar, participa de forma bastante ativa. Surpreso? Pois suas atitudes e comportamentos ajudam a formar o que se chama de “ciberespaço”.

Edilene Rodrigues
5º Período - Noturno.

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