sexta-feira, 8 de abril de 2011
A Rede Social
Mark Zuckerberg ao criar o Facebook propõe com a rede social interligar as pessoas e, principalmente, a visão mercadológica que o tornou bilionário. Com isso o fundador expõe sua inteligência de criação e sua capacidade em trapacear. Entre os co-fundadores que ganharam o direito na justiça por participação no projeto de fundação da rede está o brasileiro Eduardo Saverin, um dos supostos injustiçados pelo amigo Zuckerberg.
Dois pontos podem ser analisados em A Rede Social, o fato das pessoas se isolarem em seus mundos particulares e viver a virtualidade dos novos tempos com a adição de “novos amigos” em sua página pessoal, possibilitando assim uma comunicação veloz e com propósitos que vão desde o namoro, a ociosidade em observar a vida das pessoas através de informações pessoais e fotos. O outro fato é o contato real que se distancia com a virtualização, pois as pessoas se satisfazem apenas em ter milhares de amigos adicionados em sua página e se esquecem de que a melhor forma de comunicação ainda é a verbal, quando temos contato pessoal com o outro.
A vida agitada dos tempos atuais fizeram com que as pessoas mudassem seus hábitos, suas rotinas. Ficou mais cômodo sentar-se em frente ao computador para ter notícia da vizinha ao lado do que encontrá-la na porta de casa para bater um papo. Aliás, bate-papo só mudou de lugar, passou para a tela do computador e se transformou em uma nova ferramenta, deixou de ser uma relação presencial entre as pessoas.
A Rede Social retrata a quebra de verdadeiros laços de amizade em nome dos interesses pessoais, levando em consideração um aluno que teve oportunidade de se formar em Harvard, usou sua criatividade e ficou rico graças à futilidade alheia entendido por uns, ou ao novo formato de comunicação capaz de aproximar as pessoas mesmo que apenas de forma virtual. Inteligência virtual ou futilidade social, eis a questão.
por Rander Rezende
Levy x Baudrillard
LEVY E BAUDRILLARD
As diferenças observadas entre os pontos de vista de Baudrillard e Lévy sobre a comunicação virtual nos mostra quão complexo e polêmico é este assunto. Vivemos em um mundo onde a comunicação virtual trouxe consigo a instantaneidade. Tudo aquilo o que existe no mundo real pode ser virtualizado e o limite físico e geográfico já não funciona mais como uma barreira para o conhecimento. Neste mesmo contexto de inovações e tecnologias emergentes, qualquer cabeça pode nos proporcionar conhecimento e aumentar nossa capacidade da nossa complexa inteligência coletica. Entretanto, deve-se tomar cuidado com tais tipos de informação. Afinal, se anteriormente as informações só eram obtidas por meio de professores e livros, na nossa cibercultura o conhecimento pode vir de todos os lados, inclusive daqueles que não são tão informados assim. Uma certificação de que a origem da informação é confiável é fundamental neste mundo virtual.
Retomando as diferenças de opiniões, enquanto para Levy o virtual funciona como o exercício da criatividade e a garantia da permanência dos processos comunicacionais, para Baudrillard vivemos hoje o fim da era moderna e do projeto de uma comunicação racional, em que o virtual potencializa a natureza artificial. O primeiro apresenta o virtual como uma extensão do real, parte de um processo social, dando novos sentidos à comunicação. Já o segundo, salienta um confronto entre estes dois mundos, em que a expansão do virtual, dá-se às custas do real, que se esvazia.
Por mais radical que possa parecer, esta perspectiva de Baudrillard merece atenção já que propõe uma tendência social: um confronto entre um e outro, o processo do esvaziamento do real, a implosão do social, a artificialidade, a hiper-realidade, entre outras coisas. Isto faz com que muitos acreditem que o processo de virtualização da vida humana não é uma evolucção, mas sim um retrocesso da comunicação interpessoal.
Para mim, no entanto, a comunicação na web observada pelo prisma de Levy é mais compreensível. Segundo ele, a informática é apenas uma ferramenta que auxilia no processo de interação com o virtual, sendo que essa forma de interagir é definida por que manuseia a ferramenta. Logo, ser bom ou mau não é uma característica apropriada a ser dada a este meio. Tal classificação deve ser feita à forma como a informática é utilizada, e os resultados que se obtém com ela. A informática, seria apenas o meio. Concordo com Levy, afinal, graças ao domínio do virtual, a comunicação tem adquirido uma nova forma, graças aos novo sentidos que lhe forma fornecidos pelo mundo virtual.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
A Função mercadológica da Inclusão Digital
Por Fernanda Camargo
Muito se fala de inclusão digital, mas qual o público alvo que permeiam esse novo curso que em muitos lugares são oferecidos gratuitamente? E qual a importância para o mercado de trabalho?
Incluir digitalmente é abrir novos horizontes, outras formas de pesquisas, é se adequar á nova ferramenta que ganha a cada dia mais espaço em todas as classes sociais. Saber manusear e não ser manuseado por essa máquina esse é o grande desafio!
A PUC-Goiás oferece gratuitamente o curso de Inclusão Digital para várias faixas etárias, no setor Dom Fernando. André Kruger, estudante do curso de Letras, que faz parte do projeto, explica quais são os objetivos dos alunos ao entrar no curso de inclusão digital. “Muitos não sabem manusear as ferramentas, como editar um texto. Mas, sabem perfeitamente entrar no Orkut e MSN. É uma incoerência. Entretanto, buscamos neste projeto abrir os horizontes, mostrando que existem muitas coisas além das redes sociais”, disse. André destaca que muitas das pessoas que procuram esse curso têm um interesse de aprendizagem para ser utilizado no trabalho. “Os alunos querem aprender a utilizar ferramentas que a auxiliem a conseguirem um emprego”, afirma.
Atualmente, pelo processo de redes sociais, e efervescência da internet como veículo que serve para “quase tudo”, a pessoa que não tem o domínio da internet, produtos como World, Excel, entre outros programas, são consideradas analfabetas digitais. Portanto, vamos buscar o conhecimento para ações que são verdadeiramente importantes e que servirá para ser aplicada em algum trabalho ou projeto.
Inclusão digital
Nathalia Oliveira Ferreira
Jornalismo - 5º período
Levy x Baudrillard
Logo, acredito que os dois de certo modo tem razão, porém Levy é mais realista se tratando desse assunto, pois a virtualização apesar de ter pontos negativos, facilita muita coisa no nosso dia-a-dia, informações, por exemplo, são repassadas com mais agilidade e precisão, além de outras coisas. Sem falar que através da comunicação virtual, às vezes surgem diversas ideias também que são de interesse público e que de alguma maneira traz benefícios para determinada população.
Nathalia Oliveira Ferreira
Jornalismo - 5º período
As fiagens-ferrugens partidárias do expansionismo
Os fios da máquina informativa se estenderam, ao delongo do tempo, a alcançar não somente nossos dedos, mas provocaram também uma sistémica conexão por cabos com nossos olhos, ouvidos e cérebro mudando nossas condutas, linguagens e as características da transmissão de informação. As máquinas perecíveis conduzem à sua nova estensão a condição de perecidade. Não é somente a máquina, ou a marca dela, que se renovam a cada semana no mercado, mas, agora, nesta convenção de compra e venda, o homem tem passado do papel de agente ao papel de arranjo regido pela máquina informativa, sendo modificado, fresco e adaptável aos contingentes mundanos, como toda novidade deve ser.
Perante questões de cunho filosófico, diversos autores puseram-se a tratar do tema, mas destacaram-se, em questão, Jean Baudrillard, um sociólogo e filósofo francês, e Pierre Levy, um filosófo da informação. Baudrillard, conhecido como "profeta do fim", beirando à problemática do existencialismo conforme a sua adquirida naturalidade corrente filosófica, afirma que em ambiências virtuais há a existência de um processo de esvaziamento do real, enquanto tudo aquilo que é relativo ao meio físico ou social real circundante está contaminado pela intoxicação midiática que sustenta este sistema tecnológico.
Já para Pierre Levy, o virtual não se opõe ao real, visto que a efetivação do possível já é premissa estabelecida pelo real, enquanto a capacidade criativa existente no virtual é positivada pelo próprio virtual. Para este filósofo, um novo meio que nos rodeia em detrimento de uma nova mídia e assim, da troca de informações magnífica a comunicação em si, como também produz uma reelaboração da disposição de praxe vivenciada pelo homem. A contemporaneidade, aqui, é sintetizada como uma mutação em um espaço indeterminado de tempo presente, como afirmava Levy, dentro do processo de hominização.
Embora, concorde, em partes, com Levy, não posso negar o intelectualismo erótico- filosófico de Jean Baudrillard, que enriquece nosso intelecto com sua postura nem um tanto fleumática, porém, angustiante e convicta, como visto ao estabelecer o termo e conceito de “feudalismo tecnológico”, por exemplo. Sendo, segundo este conceito, precisa a dependência do homem para que se estabeleça de forma plena a relação com dinheiro, os produtos e as idéias. Característica de um sistema que se movimenta num processo espiral contínuo de auto-sustentação e que estabelece como produto uma servidão voluntária.
Para Baudrillard, a distância em seu efeito de ser percebida assim como, a exposição dos diversos lados pelos quais se pode encarar um juízo de valor são alteradas por distorções ou distúrbios ocasionados pela integração de elementos anteriormente a parte e que decorrente disso, se encontram intrinsecamente entrelaçadas que inibem o elemento simbólico das distinções por eles propagados.
As ideias de Baudrillard tecem a morte do texto como toado foi seu nascimento. Elemento virtual deste sistema tecnológico, o homem é figura pela máquina representada. Essas ostentações inerentes ao cargo virtual são simuladas no espaço interno de redes, as quais são abastadas de ilusões de informações e descobertas.
Alanna Sartori Messora
(Jornalismo MAT- 5° período)
Aos dedos relativos, a inclusão digital
A sociedade da informação encontra-se em processo de formação e expansão, já que a sociedade, e não somente a pós-moderna, se caracteriza por um elemento não estático, mas de constante mutação. E as novas tecnologias desempenham, aqui, e hoje, a função de principais responsáveis pela aceleração da sociedade nesse processo de mudança. Mas como se dá a adaptação do homem a esse novo paradigma de sociedade e a sua forma de concebê-la nesse ínterim? Seria essa adaptação e inserção direcionadas ao bem comum ou a uma origem discriminatória?
A formação da sociedade da informação está intrinsecamente ligada ao advento da internet, a qual surgiu a partir de pesquisas militares durante a Guerra Fria, sendo também, de acordo com o sociólogo espanhol, Manuel Castells, “acima de tudo, uma criação cultural”. Desse modo, com o surto da internet aos contingentes mundanos afetando de diversas maneiras as sociedades presentes nos mais variados países é que podemos traçar, exatamente nesse ponto, as formas como a internet atinge as classes sociais estabelecendo seu próprio consumo, suas diferenças e, muitas vezes, suas semelhanças e até mesmo sua exclusão.
Os jovens pertencentes às classes A e B, por exemplo, são mais sintonizados à internet do que, não somente, às gerações anteriores pertencentes a essas mesmas classes, mas também a sua mesma geração, entretanto, pertencida à classes diferentes. Fato ocorrente devido à maior influência de poder aquisitivo e, consequentemente a isso, à facilidade de acesso, qual pode ser estabelecido até mesmo via celular. Os adultos também em seu ambiente de trabalho, qual a internet é característica fundamental, não se limitam mais ao universo do seu bairro e dos seus amigos. Porém, a democratização do acesso às tecnologias da Informação não deve ocorrer somente em nível privado, mas também em esferas municipais, estaduais e federais englobando o cidadão em sua mais tenra ou obsoleta idade, de forma a ascender a inclusão digital (ou infoinclusão) permitindo a inserção de todos nesta vigente sociedade.
Como visto acima, a exclusão digital é, muitas vezes, arremetida pela exclusão sócio-econômica, sendo que a primeira é fator enraizante da segunda. A inclusão digital deveria ter destinação orçamentária, sendo, nesse argumento, fruto de uma política pública, promovendo ações inclusivas e niveladoras, no que diz respeito ao oferecimento de oportunidades a todos os cidadãos- principalmente, os de baixa escolaridade, baixa renda, com limitações físicas e idosos. A sociedade carece também de uma ação prioritária destinada às suas crianças e seus jovens, em vista de uma próxima época por esse conjunto de cidadãos.
Mas, é importante pontuar que aquele que apenas utiliza a internet e seus palheativos, como todo o mundo virtual, para a troca de emails, buscar no Google, ou loggar no Orkut não é um incluído digitalmente, uma vez que este usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.
Entretanto, para que se promova a inclusão digital é importante que se haja educação, já que o processo de ensino como forma de promover a educação continuada deve instaurar em suas planilhas a inclusão digital como elemento essencial deste processo. O ensino é primordial, pois não basta o cidadão possuir um computador conectado à internet, este fato não faz dele um incluído digitalmente; mas o domínio dessas ferramentas- computador e acesso a rede-, sim.
A melhoria de renda, o suporte à educação, bem como tornar disponíveis equipamentos à população devem ser atuações prioritárias elaboradas por parcerias entre governos, empresas privadas, organizações não governamentais (ONGs), escolas e universidades visando o estímulo de ações de inclusão digital, como a disponibilização do acesso a terminais de computadores e correio eletrônico a toda a população, o oferecimento de tarifas reduzidas para uso dos sistemas de telecomunicações e a criação de mecanismos de isenção fiscal para o recebimento de doações de computadores e equipamentos de infra-estrutura.
Vemos assim, que a ação de inclusão digital deve se firmar pela participação conjunta da sociedade funcionando como uma espécie de backbone, uma espinha dorsal, a se caracterizar como a infra-estrutura que conecta todos os pontos de uma rede, mas se caracterizando aqui como conjunto dos trabalhos relativos a tudo o que compreende as fundações de uma ação, de uma obra, de um empreendimento a conectar pessoas e, especialmente, construir nas vias-férreas da educação a inclusão social e redistribuição de renda permitindo assim acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s).
Alanna Sartori Messora
(Jornalismo MAT- 5° período)
Por Yasmine de Paiva
Inclusão digital é o nome dado ao processo de democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades. A inclusão digital volta-se também para o desenvolvimento de tecnologias que ampliem a acessibilidade para usuários com deficiência.
O governador Marconi Perillo vai enviar projeto de lei à Assembléia Legislativa para isenção do ICMS da banda larga de 512 kbps. O projeto é parte das ações de implantação do Programa Goiás Conectado – Telefonia e Banda Larga Para Todos com o objetivo de democratizar o acesso à banda larga em Goiás. O projeto atinge em especial a camada mais pobre da população goiana. “No mundo globalizado, democratizar o acesso à internet significa inclusão social, inclusão econômica e garantia de emprego”, ressaltou Marconi Perillo.
O programa foi lançado nesta manhã pelo governador e o secretário da Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad, no Salão Verde do Palácio das Esmeraldas, com a presença de demais secretários, prefeitos do interior e empresários do setor de telefonia. O programa prevê também a popularização da telefonia fixa. Durante a solenidade, o governador assinou a adesão ao Convênio 38/2009 do Confaz, que consiste na isenção do ICMS da banda larga de 512 kbps, atendendo recomendação do Ministério das Comunicações para popularizar o acesso à internet.
O tributo cobrado hoje corresponde a 29% do valor da assinatura. Com isso, o governo busca chegar a uma mensalidade abaixo de R$ 30. Marconi Perillo avalia que esta medida e a distribuição dos laptops nas escolas públicas estaduais são os primeiros passos para promover a inclusão digital em Goiás. De acordo com o governador a desoneração do serviço de banda larga é o caminho mais rápido à popularização do uso da internet.
“O que começamos a partir de hoje, com este programa, é a promoção da democratização dos meios de comunicação através da internet e de todos os demais serviços correlatos a ela”, disse Marconi Perillo ao ressaltar que o principal objetivo do Goiás Conectado é diminuir as desigualdades de acesso para aumentar oportunidades.
Para o governador, o programa vai se refletir em outros setores como Educação e economia. “Este programa proporcionará também melhorias significativas em outras áreas, principalmente no que concerne à modernização do processo de ensino/aprendizagem, diversificação da economia, capacitação de profissionais, qualificação dos servidores públicos e na modernização da esfera pública e privada”, avalia Marconi.
Por Yasmine de Paiva
Levy X Baudrillard
No mundo globalizado em que vivemos hoje, as duas idéias são totalmente opostas. Mas a que se encaixaria perfeitamente com nosso cotidiano seria o conceito de Levy, pois com a rapidez que a tecnologia se desenvolve, a comunicação deve andar juntamente com ela. Mas eu concordo um pouco tanto com Baudrillard, quanto com Levy. Com esse avanço da comunicação, pessoas tendem mais a ficar presos ao virtual, perdendo o contato físico e real com o próximo. Mas também concordo com Levy, pois expande fronteiras do “além” com o virtual, pois tudo fica mais fácil, rápido e melhor com esse processo.
terça-feira, 5 de abril de 2011
"A Informática como Processo Facilitador da Alfabetização de Pessoas com Síndrome de Down". Esse é o slogan do ALFADOWN, projeto do Programa de Educação Ambiental (PEC) que é um dos nove programas de extensão da PUC-GOIAS.
Esse projeto tem a finalidade de promover a inclusão digital e socialização de pessoas portadoras de síndrome de Down atraves de aulas de informática básica, além de oferecer oportunidades de participação de alunos de todos os cursos de graduação da universidade. Através de atividades lúdicas que unem educação e informática é possível promover a essas pessoas acesso a informatica.
alunos de todos os cursos da PUC que se interessem em participar do projeto como monitores, podem buscar informação no programa (PEC) que fica na área II, telefone 3946-1622.
Juliana Rézio
Aluna do 5º Período de Jornalismo Noturno da PUC Goiás.
Inclusão Digital
Projeto Inclusão Digital para pessoas com deficientes é a porta de entrada no mercado de trabalho para essas pessoas. O OBJETIVO ESPECÍFICOS DO PROJETO é melhorar a formação profissional da pessoa com deficiência. Em casos de sobrar vagas serão abertas inscrições para alunos sem deficiência. Os alunos receberam material didático e apoio profissional.
É a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
Por: Caroline Martins
Pierre Levy X Baudrillard
Enquanto Levy observa o virtual como algo com grande potencial positivo, i.e., como uma ferramenta que traria uma grande quantidade de possibilidades na forma de novas e
empolgantes experiências, como algo que rompe barreiras, que permite maior apropriação das mensagens etc.
Baudrillard, de modo oposto, enxerga o mesmo processo de uma maneira pessimista, encarando o virtual como algo que exaure o sentido da comunicação, resumindo tudo a puro espetáculo, onde o conteúdo da mensagem é relegado a uma posição inferior.
Levy enxerga o virtual apenas como algo que está em estado de potência, dessa forma, não há aqui dicotomia entre real e virtual, isso, será visto em Baudrillard, que, enxerga o virtual em termos estritamente negativos, para o autor de 'A Ilusão Vital', o virtual é um grande vazio, desprovido de sentido.
A primeira vista, a posição de Levy parece a mais equilibrada, mas Baudrillard e seu pessimismo, não é todo infundado, o que torna importante não ignorá-lo de todo, suas críticas são relevantes, o que me distancia é sua visão radicalmente negativa do virtual, o que me parece equívocado.
Victor Augusto
Infoinclusão
-esse projeto visa realizar a infoinclusão digital de crianças e adolescentes de 8 a 17 anos e, também a inclusão de idosos, através de outro projeto.
Para realizá-lo, foi criado um espaço de informática, chamado Telecentro. O projeto teve a aprovação do CNPq, e leva a essas pessoas, mais do que somente a habilidade de operar corretamente o computador ou navegar na internet. O objetivo central, é promover uma reintegração social, onde temas importantes, tais como, cidadania, meio ambiente, ética e trabalho serão abordados, tudo com o intento de promover uma mudança positiva em termos de qualidade de vida.
O projeto ao meu ver é positivo, pois aposta não somente em transmissão de conhecimentos técnicos, mas aborda temas caros a todo cidadão, de forma que, os beneficiados pelo projeto aprenderão utilizar-se da tecnologia de um modo não individualista, pensando também na sua relação com a comunidade.
link: http://www.sulnoticias.com/geral.php/page/geral/ed/3/cdn/28763
Victor Augusto
Cibercultura
Por: Caroline Martins
Pierre Levy X Baudrillard
Postado por: Caroline Martins 5° per. noturno
CIDs: uma boa forma de inclusão digital
Goiânia conta com duas unidades, ambas instaladas em Aparecida de Goiânia. Os cursos básicos oferecidos pelas CIDs são: introdução à Informática, conhecimento básico sobre Windows, pacote Office, Internet, Fundamentos de Rede, entre outros.
De acordo com as estatísticas do site oficial (www.cid.org.br), estima-se que mais de 520 mil crianças já tenham recebido atendimento pelas CIDs espalhadas em todo o país. Interessante, não?
Por Mônica Parreira, noturno.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Sobre pensamentos opostos
Pessimista, Baudrillard afirma que “a comunicação virtual é o fim da era da comunicação”. Ora, como pode essa afirmação ser coerente, se o próprio termo em questão adota a palavra “comunicação”?
Levy analisa a situação de outra forma, dizendo que “a virtualização é a criação de novos sentidos; ela é uma característica da própria comunicação”. Ponto para ele. Se a virtualização representa o fim da era da comunicação, como afirma Baudrillard, imagine quantas vezes o processo de evolução humana e tecnológica já recebeu esse tipo de acusação. Do surgimento de “pombos-correios”, passando pelo telegrama, impessão de jornais, telefones, rádios e TV’s, até chegar à Internet. Tudo faz parte de um processo de adaptação ao qual o ser humano precisa estar inserido. Caso contrário, ainda estaríamos na Idade da Pedra.
E digo mais: não me espantaria ao descobrir que a Internet é um mecanismo de comunicação que daqui a alguns anos estará “ultrapassada”; mas este é um assunto para o futuro. Na minha opinião, Levy faz a leitura correta com relação ao valor-notícia e a administração disso na comunicação virtual ao afirmar que “os sujeitos sociais não participam em igualdade de condições: há os que possuem o poder de definir socialmente o que deve ser considerado como informação”. Esse mecanismo ocorre desde a criação e definição de comunicação, e não é agora que vai parar, não é mesmo? Então que venha a virtualização e suas mutações para a evolução humana!
Por Mônica Parreira
Mídias sem fronteiras
Tanto Baudrillard como Lévy ganham espaço nas discussões sobre o virtual. Baudrillard é mais pessimista não deixando de ser realista, a caracterização dele de virtual difere da visão de Lévy, o primeiro ressalta que o virtual se “dá as custa do real” que se esvazia. Já Lévy grosso modo, caracteriza o virtual como evolução dos processos comunicacionais. Em minha opinião os dois sociólogos têm espaço e o que teorizam faz sentido na nossa realidade seja ela virtual; atual ou real.
Exemplo:
Muitos falam que “As relações entre as pessoas estão mais superficiais”, isso acontece pelo fato do número de “conhecidos” aumentarem consideralvemente devido as rede sociais, portanto como manter uma relação mais profunda com todos os amigos do Orkut ou do Facebook? É uma tarefa meio improvável.
Neste ponto a virtualização toma espaço, interligando várias pessoas ao mesmo canal. Se por um lado perde um pouco os contatos “reais”, os “virtuais” ganham espaço e como Lévy afirma ocorre uma evolução nos processos comunicacionais. Não tenho uma opinião engessada a respeito destes dois, a cada dia percebo que um e outro estão certos em algum ponto, mas não podemos negligenciar o virtual que atualmente está tão presente!!!!!!!
Lévy x Baudrillard
Katiuska Barrera - Matutino