Me identifiquei mais com o pensamento de Pierry Lévy do que com o negativismo colocado por Baudrillard. Para este segundo, o virtual esvaziará o real, que ao meu ver não ocorre, pois os dois "mundos" se completam e de certa forma, um" pauta" o outro.
O ponto de vista de Baudrillard sobre a comunicação virtual ser fruto de informação e que ela se transformou em um espetáculo é algo intrigante que chego a concordar em algumas partes. A comunicação evolui, e com a virtualização ela tem tomado um caminho diferente. Hoje temos informações ao invés do conhecimento. A comunicação virtual é rápida e superficial. Mas mesmo com essas evoluções causadas nos processos comunicacionais pelo virtual, não quer dizer que a comunicação vai "implodir", são mudanças que não necessariamente leve ao fim, mas sim a mudanças.
Lévy acredita que o virtual é a garantia da permanencia dos processos comunicacionais, não analisaria desta forma a virtualização diante da comunicação, pois esse campo é grande e vivo, está sempre evoluindo. Mesmo se não houvesse um "mundo virtual" para comunicar, ela se expandiria em outros sentidos. Mas graças a esse dominio do virtual, a comunicação tem adquirido uma nova forma. Levy expõe bem sobre isso quando diz que o virtual dá novos sentidos a comunicação.
Danila Bernardes
Noturno
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