quinta-feira, 31 de março de 2011
AcessaSP
O programa Acessa São Paulo foi criado pelo Estado com o intuito de oferecer para a população acesso às novas tecnologias de informação e comunicação, disponibilizando, espaços públicos com computadores com acesso livre e gratuito à internet. Assim, contribuindo para desenvolvimento sócio-econômico cultural às famílias paulistas.
O objetivo principal do programa é ser reconhecido como exemplo mundial de inclusão digital, garantindo acesso gratuito e democrático através de parcerias com prefeituras implantadas geralmente em suas bibliotecas municipais, além de postos de Poupatempo¹, restaurantes Bom Prato², terminais de ônibus, estações de trem e metrô, secretarias do Estado e CICs³.
O programa ainda disponibiliza importantes para a inclusão digital como incentivo a projetos comunitários, produção de cadernos eletrônicos e mini-cursos, programas de ação presencial, pesquisas e publicações sobre inclusão digital. Esse programa conta com parceria da Escola do Futuro – USP. O AcessaSP já teve mais de 50 milhões de atendimentos, possui mais de 2 milhões de cadastros contando com 620 postos que atendem 533 municípios.
¹ Programa paulista que facilita o acesso do cidadão à informações e serviços públicos.
² Restaurante popular oferecido à população carente, vendendo refeições à R$1,00.
³ Programa que promove o exercício da cidadania por meio da participação popular e garantir formas alternativas de acesso à justiça.
+ Info: http://www.acessasp.sp.gov.br/modules/xt_conteudo/index.php?id=62
+ News: http://www.acessasp.sp.gov.br/modules/news/index.php
+ Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=pTIJ8z2ojL0&feature=player_embedded
Marina R. Amarins - Noturno
Levy e Baudrillard
quarta-feira, 30 de março de 2011
Inclusão Digital em Foz do Iguaçu
Jean Baudrillard X Pierre Levy
terça-feira, 29 de março de 2011
Mudanças no mundo contemporâneo
segunda-feira, 28 de março de 2011
FORMATURA DOS ALUNOS DO PROJETO CDI-COMUNIDADE CELG
"Aconteceu às 19 horas de ontem (24\03), no Auditório da Celg, a formatura de 6 alunos do Projeto de Inclusão Digital CDI - Comunidade Celg. O evento contou com a presença do presidente da empresa e vice-governador, José Eliton de Figuerêdo Júnior, da coordenadora regional de Desenvolvimento Institucional do Comitê para Democratização da Informática (CDI), Luciana Barbosa de Freitas, da gerente do CDI-Celg, Viviane Gamoeda, do diretor técnico da Celg, Humberto Eustáquio, dos formados e de seus familiares e amigos.
O projeto, criado em março de 2010, nasceu com o objetivo de promover a cidadania e qualificar o acesso à informática, e tem como foco principal beneficiar os colaboradores e seus familiares. São três opções de curso: o básico de informático e cidadania, o de digitação e internet e um somente de digitação.
Desde o seu início foram atendidos cerca de 90 alunos, dos quais, 42 concluíram o curso básico e 24 deram continuidade a fim de concluir o avançado. Além de lições sobre informática, no programa CDI-Celg são discutidos temas como eficiência energética, sustentabilidade, educação ambiental, lixo tecnológico e reciclagem."
Samantha Fukuyoshi
Essa notícia foi retirada do jornal digital circulado na intranet na Celg. Ao entrevistar um dos organizadores da cerimônia de formatura, Dennis William, do Departamento de Comunicação Social e Marketing da empresa, pude perceber que o objetivo deste projeto é incluir no mundo digital os funcionários terceirizados que trabalham na empresa, como zeladores, porteiros, vigilantes entre outros. O objetivo desta parceria, entre a Celg e a Ong CDI, não visa o aperfeiçoamente destes funcionários em suas funções atuais, mas sim um crescimento em um aspecto mais amplo. O que poderá, inclusive, proporcionar aos formandos maiores oportunidades de emprego. A CDI é uma Ong que promove a inclusão digital de pessoas com um nível social mais baixo, e trabalha em parceria com inúmeras empresas, entre elas a Celg Distribuição. Entretanto, esta parceria vai além do projeto de inclusão digital proporcionada apenas pela CDI. A Ong utilizou, formação destes funcionários, computadores da Celg que se conectam à internet via PLC (Power Line Comunication), ou seja, via rede elétrica. Este é um projeto realizado pela Celg que ainda se encontra em fase de testes e visa a inclusão digital de moradores com difícil acesso à internet, como aqueles que vivem no meio rural.
Daniela Rios C. Moraes
Jornalismo - matutino
Projeto em ação
Programa - Jovem, trabalhador nota 10.
Sendo assim, um programa que se preocupa com a qualidade e eficácia do aprendizado, prepara e encaminha o aluno para o mercado de trabalho provoca transformação na vida de quem dele participa.
Visite o site da instituição: www.oconsolador.org
Por:
Lívia Luz
Jornalismo Noturno.
domingo, 27 de março de 2011
Infoinclusão - Rander Rezende
A idéia difundida em muitos países da América do Sul, inclusive no Brasil, está saindo do papel. Os equipamentos já começaram a ser utilizados. O Ministério da Educação recebeu 1.840 laptops como os idealizados por Nicholas. São três modelos, fabricados por empresas diferentes. Em nada se parecem com os modelos tradicionais de computadores portáteis que estamos acostumados a ver. Eles são menores (do tamanho de um caderno), mais leves (pesam mais ou menos um quilo) e possuem a estrutura interna modificada para atender às necessidades escolares apenas.
Os governos dos países interessados bancam a produção e dessa forma garantem um menor preço, sendo que os equipamentos não são comercializados no mercado, são fabricados apenas sob encomenda para atender aos países que solicitarem.
Com o projeto, alunos, professores e comunidade escolar em geral, veem a possibilidade de melhoria no ensino com a expectativa da inclusão no universo tecnológico promovendo assim uma interação entre conteúdo teórico e prática no que diz respeito à digitalização da informação.
Por Rander Rezende
Fonte: http://www.serpro.gov.br
sexta-feira, 25 de março de 2011
Fronteiras! Para quê?
A necessidade de democratização do conhecimento por meio da internet faz com que o fortalecimento das novas tecnologias rompa não apenas as barreiras virtuais, fisicamente o mundo também se torna sem fronteiras. Uma amostra do resultado dos esforços para construção de um mundo sem limitações geográficas e intelectuais é o récem-inaugurado CDI Comunidade ICE - Informática, Cidadania e Evangelização, na Vila Canaã, em Goiânia. Entregue no último dia 22 de março, durante a Semana da Inclusão Digital 2011, o espaço conta com 20 computadores com acesso a internet.
Apesar do apoio da Paróquia Sagrada Família, a iniciativa parte de uma organização não-governamental (ONG) fundada no Rio de Janeiro e que hoje tem ramificações em 12 Países: o Comitê para Democratização da Informática (CDI). A ONG parte da princípio de que a tecnologia deve ser usada como instrumento de combate à pobreza e à desigualdade, além de estimular o empreendedorismo e criar novas gerações de empreendedores sociais.
Com essa bandeira, de 1995 até hoje, o CDI articulou um rede de atuação que engloba 816 localidades do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, Uruguai, Estados Unidos, Inglaterra e Jordânia. Há, inclusive, monitoramento e coordenação constante dessa rede por meio de 24 escritórios, tanto nacionais quanto internacionais.
A unidade entregue em Goiânia, que oferece de maneira gratuita cursos básicos e avançados de informática, também estará sob supervisão constante do CDI. O objetivo do CDI Comunidade ICE de Goiânia é o transformar vidas e fortalecer comunidades de baixa renda através da capacitação nas tecnologias da informação. Há como meta também o fomento de um nova visão sobre comunicação complementada por práticas de cidadania e empreendedorismo. Tudo porque, eles partem do princípio irrefutável de que a tecnologia é um dos mais poderosos catalisadores de mudança social.
Além do CDI comunidade, a ONG tem os projetos: CDI LAN, que leva noções empresariais e estabelece um código de conduta para funcionamento das lan houses;o CDI Consulting, cuja meta é oferecer consultoria empresarial à grandes empresas que tenham como público-alvo as pessoas atendidadas pela CDI; e o Projeto Conexão, que cria uma rede voltada para geração de trabalho e renda a partir do conceito de joint-venture social.
Apesar de no caso de Goiânia haver um vínculo como uma instituição religiosa, a ONG atua em distintas frentes. Desde comunidades de baixa renda, penitenciárias, passando por aldeias indígenas e ribeirinhas, até hospitais e empresas; tanto em zona urbana quanto rural. Os trabalhos realizados em Goiânia e em Goiás, especificamente, podem ser acompanhados por meio do blog http://cdigoias.blogspot.com/ Outras informações estão no site do CDI: www.cdi.org.br/
Vale a pena conhecer. Os resultados mundiais produzidos pela ONG lembram Betinho:
" Não cabe às ONGs brasileiras acabar com ou pretender substituir o Estado, mas colaborar para a sua democratização. Não cabe às ONGs produzir para o conjunto da sociedade os bens e serviços que o mercado não é capaz de produzir, mas propor uma nova forma de produzir e distribuir que supere os limites da lógica do capital."A vida em sociedade depende dessas iniciativas e exemplos.
Giselle Carvalho
Jornalismo noturno
Projeto inclui pessoas especiais no mercado de trabalho
Hoje quem não sabe mexer sequer em um mouse ou até mesmo ligar um computador é visto como um ignorante virtual, ou melhor, analfabeto da informatica. Procurando extinguir esse perfil de ser humano o governo e varias outras instituições criaram projetos e cursos voltados para esse grupo de pessoas, onde eles aprendem a mexer e se interagir com o maranhado mundo virtual e tecnico que é o computador e a internet. Mas será que isso basta?
Aprender a mexer em computadores, saber abrir uma página na internet não resolve a problema daqueles que querem ser alfabetizados nessa tecnologia, pois o mercado de trabalho irá exigir mais do que so ligar o computador e abrir páginas. Pensando nisso, e na importância de ter qualificação profissional na area da informática a Pontifícia Universidade Católica de Goiás desenvolve o projeto "A Informática como Processo Facilitador da Alfabetização de Pessoas com Síndrome de Down – ALFADOWN" que é desenvolvido pelo Programa Educacional e Cidadania (PEC) e tem como perceira a Associação Down de Goiás – ASDOWN e o apoio da Superintendência de ensino Especial da Secretaria da Educação do Estado de Goiás, SEE.
O Projeto ALFADOWN tem como finalidade produzir, sistematizar e socializar o conhecimento elaborado na Universidade, por meio da extensão, como também, elaborar e propor metodologias e instrumentos que qualifiquem a formação profissional e a inclusão social, pela Educação. Tudo através de trabalhos realizados em computadores.
Segundo estudos na área de educação especial, as pessoas com a Síndrome de Down apresentam o desenvolvimento cognitivo baixo. A literatura existente afirma que esse desenvolvimento ocorre em um ritmo lento e, embora a Síndrome de Down seja uma conseqüência genética, ressalta que o ambiente sócio-cultural favorece e influencia o desenvolvimento de habilidades e capacidades do indivíduo. Diante dessa perspectiva, pode-se considerar que a riqueza do meio sócio-cultural vivenciado por esses indivíduos pode contribuir para o desenvolvimento cognitivo. Nesse sentido, a proposta deste projeto torna-se relevante em poder criar um ambiente educacional com a utilização de recursos tecnológicos direcionados para facilitar o processo de alfabetização.
Projetos como o ALFADOWN são exemplos de que a informática juntamente a um trabalho bem feito e continuo pode dar certo e criar pessoas, independentemente de suas dificuldades, incluidas na sociedade e no mercado de trabalho através do que antes parecia ser simples, a informática.
Petrobras contempla projeto de inclusão digital do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania
quinta-feira, 24 de março de 2011
***INFORMAÇÃO***
ITAU CULTURAL
Estão abertas as inscrições para o projeto "RUMOS JORNALISMO CULTURAL" do ITAU CULTURAL. Segue informações:
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O estudante de graduação em Comunicação e/ou Jornalismo se inscreve com uma reportagem para a editoria de cultura, podendo optar entre quatro categorias, sempre de acordo com as informações do Edital:
- Reportagem Impressa
- Reportagem Audiovisual
- Reportagem Radiofônica
- Web-Reportagem
Caso selecionada, dentre outros prêmios, o autor da reportagem participará, durante o ano de 2012, de um Laboratório Online de Jornalismo Cultural,remunerado, no qual produzirá outra reportagem, sob orientação de um editor de cultura.
Mais informações no site: http://itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2708
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Leandro Arantes
quarta-feira, 23 de março de 2011
Cidade Digital - Rander Rezende
O computador, entre todas as novas tecnologias da era da informação, possibilitou o desdobramento de um mundo virtual, simbólico, metafórico e recortado por signos digitais que interferem diretamente no funcionamento da vida das pessoas e de toda uma geração futura. O uso disseminado do computador, o acesso às informações, a universalização dos meios de comunicações e telecomunicações, conjugados com a expansão da Internet no mundo possibilitam o surgimento da Sociedade em Rede, responsável pela difusão social do conhecimento em larga escala de transmissão, a partir de sistemas tecnológicos interconectados e inteligentes, com acesso público para o cidadão, em diferentes pontos de conectividade e interatividade, nos espaços de grande fluxo e de fácil locomoção em ambientes urbanos e rurais.
A cidade na era da informação se torna o grande palco da história humana e da sociedade em rede. Os protagonistas sociais se encontram localmente para reclamarem seus direitos e fazerem ouvir democraticamente suas vozes e projetos políticos. Com a sociedade em rede é preciso que estejamos atentos para o movimento da realidade concreta e a virtual. Quando transitamos pela cidade física percebemos que esta é recortada de vias, pontos de acesso, locais para encontros, áreas verdes, de lazer, entretenimento, zonas comerciais, zonas residenciais, zonas mistas, setores industriais, prédios públicos, equipamentos de serviços para atender o cidadão, hierarquias, controle, planejamento e gestão. Existe uma estrutura social embasada pela formação e administração de redes de serviços, bens, conhecimentos e informações diversas que precisam estar disponíveis para acesso e compartilhamento. Esta dinâmica social da rede possibilita que o cidadão circule e viva na cidade. Com as novas tecnologias de informação e comunicações a rede social é otimizada sensivelmente, se transformando em rede de cidadania digital, disponibilizando serviços e ações de interesse público na cidade. A consolidação progressiva da rede de cidadania digital é sobreposta à rede social da cidade física e aos poucos vai criando um sistema com múltiplas entradas e saídas, permitindo que haja uma infovia compartilhada de oportunidades e benefícios típicos de uma sociedade da informação interconectada em rede ou o que denominamos de Cidade Digital. A promoção da cultura digital e a valorização da identidade local são dois aspectos a serem considerados no desenvolvimento da sociedade em rede e da gestão das tecnologias sociais na Cidade Digital em suas múltiplas dimensões. Outro aspecto é a cidadania digital, enquanto a concreta relação entre os desejos e necessidades individuais e o acesso aos potenciais e oportunidades tecnológicas desenvolvidas na Sociedade da Informação, com vistas à melhoria da condição de vida e o fortalecimento da pertença social, tanto no espaço real, como no virtual.
Desta forma, a cidade física, em seu formato original, partindo da urbe, evoluiu até a metrópole moderna que se constituiu em complexa rede de ações humanas em suas múltiplas necessidades de existência e sobrevivência. No estudo apresentado a história é abordada que originou a cidade em seus primórdios até a emergência da Cidade Digital traduzida pela robustez do ciberespaço conhecido pela sua capacidade de interligar pessoas em sistemas de comunicação e informações tecnologicamente avançados.
Como bem define o autor na conclusão do referido trabalho, "o ciberespaço coloca o indivíduo no vácuo formado entre a realidade concreta e a realidade virtual. Ele é a síntese destas realidades e não uma ou outra. A rede é a replicação do ciberespaço em múltiplas direções, propósitos, princípios, valores, dimensões conhecidas e sendo descobertas. O ciberespaço é essa particularidade espectral e pouco definida fisicamente, mesmo sendo o universo alfanumérico que conhecemos na atualidade. A Rede é uma tendência concreta que aponta para o futuro". A necessidade de acompanhar tais inovações vêm sendo absorvida como mais um fenômeno que pode contribuir com o agravamento das desigualdades sociais, reforçando o tecnopólio e a dependência tecnológica, a partir do estudo sobre o impacto social causado pela atual sociedade de informações nas cidades modernas, o autor discorre, com olhar tão humanista como técnico, sobre o desenvolvimento da cidade digital, uma projeção futurista que, na verdade, já é fato em muitas localidades.
Evandro Prestes Guerreiro
Mais sobre: Cidade Digital - Infoinclusão Social e Tecnologia em Rede
terça-feira, 22 de março de 2011
Interatividade aliada á tecnologia
Inclusão Digital da terceira idade em Goiânia
by Ravena Carvalho
Projeto Casa Brasil
Cada unidade da Casa Brasil é estruturada em módulos e conta com diversos espaços. Telecentro, laboratório de informática, sala de leitura e estúdio multimídia são alguns exemplos. O objetivo é levar às comunidades computadores e conectividade, privilegiando ações com tecnologias livres agregadas à cultura, arte, entretenimento, articulação comunitária e participação popular.
“As atividades desenvolvidas estimulam a apropriação autônoma e crítica das tecnologias, como por exemplo, o software livre, a democratização das comunicações e o desenvolvimento local orientado pelos princípios da economia solidária.
Para garantir a participação popular e comunitária, um Conselho Gestor, formado em sua maioria por membros da comunidade, organiza a utilização de cada unidade do Casa Brasil. Sendo um espaço público e comunitário, de uso gratuito e de acesso irrestrito, o projeto estimula a apropriação da unidade pela comunidade, transformando-a em espelho cultural do local em que foi implementada, fomentando a gestão participativa e ampliação da cidadania e fortalecendo a ação da sociedade civil.”
Para saber mais: www.casabrasil.gov.br
Contato: casabrasil@casabrasil.gov.br
Unidade Casa Brasil – Goiânia
Rua José Bonifácio Qd. 01 Lt. 09 – Jardim Dom Fernando
CEP: 74480-800
Parceria: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Unidade Casa Brasil – Anápolis
Rua SW-9 Recanto do Sol
CEP: 75085-240
Parceria: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Adriano Frausino
Inclusão digital para deficientes visuais
O Senai Goiás disponibiliza o curso de informática e de manuseio de software especial em duas escolas técnicas de Goiânia com turmas de até 15 alunos. Esse projeto já formou três turmas e depois da conclusão os alunos podem continuar tendo acesso a informática em computadores disponíveis na biblioteca do Senai gratuitamente. Além de formar alunos o Senai também capacita os professores, para que estejam aptos a ministrar os cursos.
Danila Bernardes - Noturno
CDI - MAIOR PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL DA AMERICA LATINA
Criado em 1995, o Comitê para Democratização da Informática - CDI tornou-se pioneiro no movimento de inclusão digital na América Latina e um dos principais empreendimentos sociais no mundo, com uma abordagem socioeducativa diferenciada e um modelo único de gestão, visando à sustentabilidade do projeto.
VISÃO
Acreditamos num mundo onde TODAS as pessoas possam participar ativamente da nova sociedade do conhecimento, na condição de cidadãos autônomos, críticos e empreendedores.
MISSÃO
Nossa missão é transformar vidas e fortalecer comunidades de baixa renda através da capacitação nas tecnologias da informação e comunicação e de um aprendizado complementar voltado à prática da cidadania e do empreendedorismo.
QUEM SOMOS
Somos uma organização não-governamental que utiliza a tecnologia como ferramenta para combater a pobreza e a desigualdade, estimular o empreendedorismo e criar novas gerações de empreendedores sociais. Temos uma rede com 816 espaços de atuação, chamados CDIs Comunidade, espalhados por todo o Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru e Uruguai, além dos escritórios de representação nos Estados Unidos, na Inglaterra e na Jordânia. Essa rede é coordenada e monitorada por 24 escritórios Regionais e Internacionais do CDI. Estamos presentes em comunidades de baixa renda, penitenciárias, instituições psiquiátricas e de atendimento a portadores de deficiência, aldeias indígenas e ribeirinhas, centros de ressocialização de jovens privados de liberdade, hospitais e empresas, entre outros locais, seja na cidade ou em zonas rurais. A Rede CDI estende-se aos lugares mais remotos da América Latina e do Brasil, como a Amazônia, beneficiando pessoas de diferentes faixas etárias, culturas, raças e etnias.
Em parceria com organizações de base popular reconhecidas e respeitadas em seu local de atuação, o CDI cria espaços não-formais de ensino chamados “CDIs Comunidade”. Esses espaços são centros de aprendizagem da informática, oferecendo cursos básicos e avançados, e funcionam também com a oferta de serviços para a população local e do entorno, sempre em benefício da própria comunidade. Os CDIs Comunidade estimulam o exercício da cidadania, o desenvolvimento comunitário, a formação de redes sociais e a troca de experiências, gerando oportunidades de geração de trabalho e renda, ações empreendedoras e projetos sociais com base no uso ético, criativo e responsável da tecnologia. São locais de convivência saudável, descoberta de potencialidades pessoais e inovação, dinâmicos e democraticamente aberto para todos.
Hoje, há 11 cursos e 30 modalidades de serviço já sistematizados pela Rede CDI e oferecidos em CDIs Comunidade. No que se refere aos cursos, temos desde os mais tradicionais, como o de montagem e manutenção de computadores, ao lado de edição de vídeo e criação de blogs, por exemplo, cujas demandas são crescentes. Na parte de serviços, estruturada com base em planos de negócio, existe a oferta da conexão à Internet (com e sem assistência), e-gov, pesquisas escolares, design gráfico, montagem e manutenção de computadores, formação de redes, elaboração de currículos, e-learn, e-health, bureau gráfico e outros. Em termos de potencialidade, porém, os CDIs Comunidade possuem dezenas de outros cursos e serviços que já foram mapeados e acontecem em muitos deles, mas que ainda serão gradativamente aperfeiçoados e sistematizados para que toda nossa rede possam ofertá-los com mais qualidade e facilidade.
A implementação de novos cursos e, sobretudo, de mais serviços demonstra um claro caminho para tornar os CDI Comunidade empreendimentos sociais bem-sucedidos e com resultados ampliados. Através deles, esses espaços poderão responder melhor aos desafios de sustentabilidade e impactar mais vidas e populações socialmente excluídas.
PID - Projeto Inclusão Digital
O Projeto de Inclusão Digital - PID, foi criado em 2004, no Departamento de Tecnologia – DETEC da Universidade Regional de Ijuí (UNIJUI) com uma missão de contribuir para a diminuição da exclusão sócio-digital. Envolvendo professores e alunos da universidade, o PID pretende atender um público-alvo formado por jovens, adultos e comunidades de baixa renda de Ijuí (RS).
Objetivo
Este projeto tem como objetivo promover a inclusão social de populações excluídas digitalmente, utilizando as tecnologias da informação como instrumento de construção e exercício da cidadania. Incluir digitalmente não é apenas "alfabetizar" as pessoas em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores. Não apenas ensiná-las a usar o computador, mas melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade. Através da democratização do acesso e com ajuda da tecnologia disponível buscam-se a integração entre educação, tecnologia e cidadania, visando à transformação social.
Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas "alfabetizar" a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores. Não apenas ensinando o bê-á-bá do “informatiquês”, mas mostrar como se pode ganhar dinheiro e melhorar as condições de vida.
Metodologia
O projeto trata-se de um programa multifacetado, que conta com o apoio e a participação de diversos setores da sociedade. A metodologia utilizada consiste na criação de telecentros, preparação dos monitores, atividades teóricas e práticas com os alunos e inovação e transferência tecnológica.
Resultados Esperados
* Aumentar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Ijuí e região através da diminuição dos excluídos digital;
* Possibilitar avanços sociais às classes mais baixas através do ingresso diferenciado ao mercado de trabalho;
* Aumentar a renda familiar através da educação digital que permite a ocupação de melhores postos de trabalho;
* Diminuir o abandono da escola final no ensino fundamental;
* Oportunizar a autonomia dos envolvidos na criação de alternativas de trabalho no campo das tecnologias;
* Aumentar o Índice de Avanço Tecnológico (IAT), através da disseminação do domínio de novas tecnologias;
* Qualificar os estudantes de graduação através das práticas enquanto estudantes em experiência real;
* Construção e exercício da cidadania com a diminuição da exclusão social através das parcerias;
Através deste tipo de ações possibilita-se a inclusão digital dos sujeitos de nossas comunidades, formando-se cidadãos mais qualificados e preparados para o mercado de trabalho, o que colaborará para o desenvolvimento regional.
Para mais informações consulte: http://www2.unijui.edu.br/~incdigital/index.php
Rosângela Porto – 5° período - noturno
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CURSOS DE INFORMÁTICA GRATUITO
Amigos do Planeta - Inclusão Digital
Na luta pela Inclusão Digital
O Projeto Software Livre tem como militante uma figura importante no combate a exclusão digital no Brasil. Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), Sérgio Amadeu da Silveira, hoje professor na pós-graduação da Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, é autor de obras importantes como, Exclusão Digital: a miséria na era da informação.
O Software livre, definição criada pela Free Software Foundation, é qualquer programa de computador que possa ser usado, copiado e estudado sem restrições e com redistribuição. A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença, tornando o código da fonte do programa disponível para todos. A liberdade defendida aqui é a de que qualquer pessoa, física ou jurídica, possa utilizar um software em quantos computares quiser, em qualquer tipo de sistema, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem restrições impostas.
Outro trabalho que trouxe reconhecimento a Sergio Amadeu foi quando ele assumiu a Coordenadoria do Governo da Secretaria Municipal de Comunicações e Informação Social da Prefeitura de São Paulo, durante o mandato da ex-prefeita Marta Suplicy. Amadeu criou a Rede Pública de Telecentros, que chegou a ter 129 unidades em 2004, e tinha como objetivo reduzir o isolamento, interligar as divisas digitais, promover as questões de saúde, criando oportunidade econômica e, principalmente, alcançando os jovens. Os Telecentros existem em quase todos os países, sem nenhum fim lucrativo. O projeto conta com o apoio de várias entidades não-governamentais, empresas privadas e sociedade civil. O Programa de Inclusão digital da Prefeitura de São Paulo inclui nos Telecentros a realização de cursos que vão de um nível mais básico – introdução à informática, com duração de 20 horas – até níveis mais avançados. Além disso, são realizadas oficinas com temas variados como educação ambiental, criação de sites, entre outros temas sociais.
Quando criados, os Telecentros eram compostos com 10 a 20 computadores, sendo que 75% deles são dedicados à formação da população e outros 25% são reservados para o uso livre dos cidadãos. Neste espaço livre, o usuário pode, por exemplo, navegar livremente pela web, fazer pesquisas, ler notícias, participar de bate-papos, redigir documentos, currículos, enviar e receber emails, etc.
Para maiores informações sobre os Telecentros de São Paulo: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/participacao_parceria/telecentros/index.php
Para maiores informações sobre os trabalhos desenvolvidos pelo professor Sérgio Amadeu: http://samadeu.blogspot.com/
http://www.softwarelivre.gov.br/artigos/artigo_02/
Entrevista com o professor Sérgio Amadeu sobre o Software Livre no Program do Jô: http://www.youtube.com/watch?v=9s690u52SxM
Stefani Costa - Jornalismo Noturno (5ºPeríodo)