O avanço da tecnologia condicionou e determinou a sociedade a possibilidade de se relacionar de um lado a outro do mundo, descobrindo assim diferenças culturais, pensamentos e ideologias antes intocáveis. Com a explosão de informações e oportunidades existentes na internet, possibilita a qualquer um ser integrante globalizado do mundo virtual e real.
Digitalizar uma informação consiste em traduzi-la através de códigos utilizados por meio dos números. Essa digitalização promove a produção em massa do que quer informar, atingindo assim várias pessoas. Mas será que o que estamos lendo é realmente verdadeiro e transmiti conhecimento e credibilidade?
A discussão que não quer calar é a de que qualquer um pode transmitir o que quiser através de seus blogs, redes sociais e ate mesmo através de sites pessoais? O jornalista pode perder seu status e sua função informativa, para pessoas especialistas em certa área, ou ate mesmo para pessoas que querem expor fatos e opiniões pessoais? Tais discussões preocupam a categoria a partir do momento em que o jornalista é deixado de lado, a onde tudo o que é dito ou lido provoca certa desconfiança por não saber ao certo se houve ou não uma apuração minuciosa sobre o que é exposto a sociedade.
Outra preocupação é a de que o dilúvio das informações faz com que educamos um leitor deficiente. A falta de tempo e a quantidade de informação transmitida promove no leitor uma leitura “focada” apenas em alguns pontos da pagina vista através do computador, não levando assim conhecimento e a informação propriamente dita, e sim uma visão parcial sobre determinado tema. Dessa forma pode-se dizer que a sociedade esta vivendo um processo de osmose da informação encontrada no ciberespaço. Ate que ponto isso é benéfico ou não ao ser humano? A sociedade esta fadada a ser mecanizada ou há esperança ainda ao bom e velho papel com informação de apuração suscinta?
Karolina de Oliveira Lopes, Letícia Santana, João Paulo Lobo.
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