sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

DO REAL AO VIRTUAL

Existe um ponto determinante entre o mundo real e o virtual?
Tecnicamente não existe realidade virtual sem a presença de equipamentos, recursos humanos e tecnologia usadas na sua criação e manutenção. Diante disso nunca paramos para identificar, dentre as inúmeras atividades cotidianas, quais são executadas de forma real e outras das quais mergulhamos numa dimensão capaz de nos levar a um mundo quase sem limites. Virtualmente podemos nos tornar super-heróis, lendas, incorporar personagens, e o mais interessante é que quando nos cansamos, deixamos de sê-los a qualquer momento. A virtualização do ser humano é capaz de transformar vidas, mudar hábitos e costumes, proporcionar encontros e reencontros, enfim: fazer com que alguém saia do anonimato e se torne uma celebridade da noite pro dia - favorecimento do sensacionalismo e perda da identidade individual.
Assim como acontece no mundo real, as informações lançadas no vasto universo virtual pode trazer consequências drásticas aos seus "usuários", uma vez que não se tenha um conhecimento sistematizado acerca do funcionamento cibernético. Existem plantonistas sempre em busca de informação que nem sempre é ou será usada para fins pacíficos. Cabe a cada integrante desses dois mundos saber de suas fragilidades, desejos e obrigações reais e virtuais. O ponto de integração ou separação entre eles não é o mais importante, e nem mesmo sabemos qual é... A necessidade vem através da aprendizagem e consciência do que deve ou não fazer parte dos mundos de cada um, e para isso o ser humano não precisa deixar de ser "um" para ser "dois".
Mayone de Melo

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